Forma de pensamento que se baseia em fatos do cotidiano, buscando uma resposta para o que vejo. Meu dia a dia na função de professor. Não é de estranhar que os fatos que acontecem dentro da sociedade em que vivemos são inteiramente comprometedores .Seja em que face esteja o ocorrido la está o problema. Devo logo expressar mais claramente o que desejo expor para que você possa me acompanhar no raciocínio.
Começo logo falando que atuo na área de educação á quase trinta anos e tenho no currículo muitas informações a respeito da sociedade em que vivo. Quando me refiro ao FUTURO INCERTO quero falar do tipo de pessoas que estão passando pelas nossas mãos nos dias de hoje. Só para se ter uma ideia do que estou dizendo, no inicio de minha escalada ainda se podia inserir em determinadas aulas um pouco da dinâmica recreativa. Se brincava, juntavam-se pequenos jogos etc..., só para distrair um pouco o cansaço; a turma adorava! Agora isso não pode mais acontecer. Talves a necessidade de uma metodologia mais moderna? Mas isso exige esforço administrativo! Um espaço onde o jovem possa realmente sentir-se bem, se é o caso de, ela, a Escola resolver os problemas da sociedade. O certo é que não se pode mais dar aula! O que está acontecendo com ma nossa juventude? Hora em hora nus vemos com um caso de violência diversificada. Chegamos a perguntar se a diretoria da Escola virou Delegacia, de tanto casos gravíssimos inclusive que acontecem em salas ou mesmo na hora do recreio. Isto pra não mencionar o que já se arranjou no caminho da casa para a escola ou vice e versa.
Mas o que quer dizer Futuro incerto neste caso?
A pergunta fica sem resposta? Será que o que fazemos está realmente no caminho como dever ser? Ou precisamos de reformulações em nossas metodologias? Ou melhor, o problema de falta de atenção descontrole emocional, irritações descaso, brigas, etc, está relacionado exclusivamente com os Processos Pedagógicos?
Na realidade muitas coisas estão por traz disso. Um mundo cheio de informações que acabam por assim dizer, confundindo a cabeça do jovem. A corrida pelo novo. O bem estar, coisa que para o pobre é um dilema, e acima de tudo a desestabilidade social. Muita coisa! A tecnologia chegou avassaladora, senhora do destino, da ilusões, do moderno. Não importa o que vem depois, o importante é o agora o inovador , que pode provocar fortes sensações. O que era novo de repente ficou ultrapassado. Sempre é assim. Olha não sou um psicólogo mas dá pra ver que esse mundo cheio de informações e prazeres confunde e muito a cabeça de quem está em formação.
O fato é que não se pode negar que estamos enfrentando um grande e sério problema social: o quase descontrolado cotidiano juvenil. É comum ver nossas crianças absortas em seus pensamentos. São vários os momentos: no rosto estampado está a tristeza, a própria melancolia em si. A cada dia que passa um reclama da falta de alimento(e olha que tem bolsa Escola/família); uns não sabem para onde vão, se morar com o pai, ou com a mãe, ou mesmo com os avós. Outros (as) optam pro arranjar uma precoce família; e mais outros que procuram caminhos mais pesados! Sabe como é! Não precisa explicar! E é aí que fundamento meu diálogo. Não sabemos se transmitimos conhecimentos ou se já estamos nos preparando para não ser atacado por um qualquer em sala de aula. Quem está fora dela vê tudo muito lindo! É uma paz duradoura. Nada mudou dentro de cem anos ( de atraso). O quadro negro, o giz e a esponja continuam soberanos. O tempo não passou.
É, não passou mesmo! O que passou foi a vontade de acertar, de inovar, de preparar um espaço decente moderno e acolhedor. O que passou foi o velho e, o novo, trouxe pra dentro da Escola o perigo pois, hoje não estamos lidando com simples seres humanos mas com seres envolvidos e evoluídos, até demais. Ameaças, ofensas, são constantes. Temos que nos desdobrar, nos encolher e se esticar para não sermos atingidos (fisicamente, pois moral é toda hora). Não esperamos muito dos homens que fazem as leis neste pais. O que esperamos mesmo é que vários Cristo possam surgir e consertar o que há muito fisemos de errado e continuamos fazendo se preocupação, sem respeito e o que é pior, sem compromisso.
