0 9º FEST RIMBÓ DE SANTARÉM NOVO

   

            "Santarém Novo é uma terra de gente alegre e acolhedora, com tradições culturais encantadoras e originalíssimas e um ambiente de muitas belezas naturais. Fundada ás margens do Rio Maracanã em meados do século 18, a cidade ainda guarda boa parte da herança ancestral dos indígenas, negros e europeus que a criaram.
             O carimbó de Santarém Novo é uma dessas tradições, apresentando caracterísiticas peculiares que o destacam de outras expressões do Pará.E lá que onde acontece todos os anos, no período de 21 a 31 de Dezembro, a FESTIVIDADE DE CARIMBÓ DE SÃO BENEDITO, uma festa popular que vem sendo realizada ininterruptamente há mais de cem anos, pela Irmandade de Carimbó de São Benedito. É lá onde se dança Carimbó de paletó e gravata em onze noites de festa, com direito a batida de gengibirra, café com beiju - chica e almoço por conta do festeiro de cada noite. É lá onde a devoção popular a São Benedito une a reza da ladainha com o batuque dos tambores e as danças centenárias..." ( Fonte folder 9º Fest rimbó).
O carimbó é a musica e a dança tradicional paraense por excelência, cuja manifestação ocorre há mais de dois Séculos em quase todas regiões do Estado. Junção caprichosa do pé batido indígena com o rebolado africano, preservado nas comunidades pela oralidade dos mestres populares, em sua maioria pescadores e lavradores, o carimbó é um género que sintetiza a capacidade criativa, a força e a beleza do povo da Amazónia, um componente fundamental da identidade cultural brasileira.
A CAMPANHA.
A campanha "Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro" é uma iniciativa nascida em 2005, dentro das discussões promovidas pela Irmandade de São Benedito no Festival de Carimbó de Santarém Novo, com o objetivo de mobilizar os grupos carimbozeiros e a sociedade pelo registro do carimbó paraense como Patrimônio Cultural imaterial do Brasil.
Com o resultado da ação da Campanha, o IPHAN deu início ao processo de registro em 2008, realizando desde então o inventário do carimbó em várias regiões do Pará, atualmente em andamento. A ação mais recente é a salvaguarda da flauta artesanal, que estava seriamente ameaçada de desaparecer. Além do IPHAN, O Ministério da cultura, A Fundação Curro Velho, A Secult, O Sesc e o IAP colaboram com esse projeto.